Engenharia de Pesca

É o setro da engenharia voltado para o cultivo, a captura e a industrialização de peixes e frutos do mar. O engenheiro de pesca estuda e aplica métodos e tecnologias para localizar, capturar, beneficiar e conservar peixes, crustáceos e frutos do mar. Suas atividades básicas são o planejamento e o gerenciamento das atividades pesqueiras voltadas para a industrialização e para a comercialização do pescado. Como especialista em aquícultura, esse profissional também projeta fazendas marinhas, desenvolvendo técnicas de criação e reprodução em cativeiros de peixes, crustáceos e moluscos. Pesquisa o beneficiamento e a conservação dos animais ainda em alto-mar e acompanha sua industrialização e destribuição no mercado consumidor. Instala e mantém motores e equipamentos mecanizados usados em operações de pesca, beneficiamento e processamento.

 

Mercado de Trabalho

 

Em 2008,  a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca tornou-se ministério e teve seu orçamento dobrado para 500 milhões de reias. Boa parte desse dinheiro será aplicada em programas para incentivo á produção de peixes marinhos e de água doce e de moluscos. São boas, portanto, as perspectivas para o engenheiro de pesca no Brasil. O país tem uma extensa costa e um grande potencial para o cultivo, a exploração e a captura de peixes,  mas a mão de obra especializada ainda é escassa. As empresas de produção de pescado, espalhadas por todo o país, costumam abrir vagas com frequência. Os frigoríficos, que integram a cadeia voltada para a exportação, oferecem oportunidades principalmente a quem tem especialização em tecnologia de pescado. No Nordeste aumenta a procura por profissionais para beneficiamento, processamento e transformação em produtos do camarão. Essas etapas, que eram feitas no exterior, especialmente nos Estados Unidos, agora passaram a ser executadas no Brasil. Na Bahia e no Ceará, crescem projetos de maricultura. Nesse estado também se desenvolve a criação de ostras. No Nordeste, de forma geral, é alta a demanda por engenheiro de pesca para embarcar e acompanhar o processo de captura de peixes e camarões. O serviço é bem pago porque o profissional recebe comissão pela produção.

 

O Cruso

 

as disciplinas das áreas das ciências exatas e biológicas, como cálculo, estatística, ecologia e zoologia, fazem parte do currículo no primeiro ano. O estudante tem,  ainda, aula de biologia pesqueira, bioquímic, meteorologia e tecnologia de pesca, aquicultura, economia e administração pesqueira. As aulas práticas, em laboratório e a bordo de barcos, ocupam boa parte da carga horária. Nelas, o aluno aprende técnicas de navegação,  métodos de processamento do pescado e cultivo de peixes, moluscos e crustáceos. Para se formar é preciso fazer estágio ou uma monografia. Duração média: cinco anos.

 

 

O que você pode fazer

 

Administração e economia pesqueira: Planejar, implantar e gerenciar empresas pesqueiras.

Aquicultura: Projetar fazendas e viveiros e desenvolver técnicas para a criação de organismos marinhos e de água doce.

Ecologia aquática: Estudar ecossistemas aquáticos de modo a garantir a exploração dos recursos sem danos ao meio ambiente.

Extensão pesqueira: Orientar comunidades de pescadores para aumentar a produtividade e o desenvolvimento econômico e social da região.

Investigação, Planejamento e tecnologia pesqueira: Pesquisar o potencial pesqueiro de uma região e elaborar programas para seu desenvolvimento. Criar técnicas de localização e captura de animais aquáticos.

Tecnologia do pescado: Fazer o controle sanitário e inspecionar a conservação, o beneficiamento e a industrialização do pescado, agregando valores e desenvolvendo novos produtos.

 

Onde Estudar:

 

AM - Manaus - Ufam

AP - Macapa -  Ueap

PA - Belém -  Ufra

RO - Cacoal - Unir

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Guia do Estudante - Profissões Vestibular